quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Rumo ao Oscar 2009 - Parte 1

O Curioso Caso de Benjamin Button

Economize seu tempo e dinheiro selecionando o trecho a seguir com o mouse: uma velha decrépita no leito de morte decide desistir de morrer durante três horas de filme para ouvir a filha chata pra caralho lendo histórias chatas pra caralho de um diário que o ex-marido da velha (o Brad Pitt, que nasceu velho e morreu bebê) escreveu, enquanto o furacão Katrina (?) ameaça engolir e regurgitar o hospital.

Ou leia a crítica na íntegra, livre de spoilers: Não é mistério pra ninguém: o Brad Pitt não sabe atuar. Ele faz a Jennnifffer Lópis parecer a Meryl Streep ou a Fernanda Montenegro ou alguma dessas véias que a gente decora pra poder jogar stop. Para sorte geral da nação, neste mencionado filme, o brédi é substituído por um boneco feito por computação gráfica [que trabalha melhor do que ele(jura?)] em 50% das cenas.
Se não fosse pela Cate Blanchett (perfeita no papel da véia, ex-bailarina, ex-esposa do Brad Pitt), eu não sei o que seria de mim, sentado naquela sala de cinema por três longas horas esperando que o débil mental do Benjamin Button voltasse ao formato de criança imbecil e morresse de uma vez. Pelo amor de Deus. Até o romance do Wall-E e da Eva me convenceu mais do que esse estrupício enlatado para o Oscar. Em um mundo perfeito, Wall-E estaria concorrendo a melhor filme, e não esse pedaço de sucata cinematográfica que eu já vi um milhão de vezes e não tenho paciência nessa vida para assistir de novo.
E para a senhora que sentou atrás de mim, e que se contorcia orgasticamente rindo cada vez que o véio contava a história do raio: Deus não ama a senhora.

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