sexta-feira, 7 de março de 2008

Juno (Jason Reitman, 2007)

A última moda em hollywood é rodar blockbusters disfarçados de indie movie com pseudo-baixo orçamento, que atraem a atenção dos exemplares críticos de cinema que servem de jurados para o cavalo morto das premiações cinematográficas conhecido como Academy Awards, ou Oscar para os mais íntimos. O ano retrasado nos presenteou com Little Miss Sunshine, uma mistura de road-movie em família com comédia de humor negro que não conseguiu ser uma coisa nem outra pela falta de honestidade e pelo excesso de que-merda-de-filme, mas que mesmo assim levou alguma estatueta dourada pra casa. Já o ano passado agraciou a nada crítica crítica americana com Juno, uma espécie de comédia dramática adolescente roteirizada por uma ex-stripper/operadora de tele-sexo/prostituta/todas as alternativas anteriores, adorada pelos críticos, detestada pela quase totalidade da população norte-americana, pelo uso exagerado de gírias adolescentes e por tratar de um tema tão delicado de forma leviana e banalizante.
*Perdi o fio da meada, porque comecei a escrever isso no dia 18 de fevereiro e guardei nos rascunhos. Resumindo: gostei do filme, tirando os primeiros 20 e poucos minutos, que foram meio angustiantes, e a música desafinada no final. E o merchandising do Tic Tac de laranja me deixou com náusea aguda.

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